27 de setembro de 2011

Crítica | Em Busca da Terra do Nunca

“Young boys should never be sent to bed... they always wake up a day older.”

Saudações, assiduos (dois) leitores do A Bilheteria. Antes de qualquercoisa, gostaria de me desculpar pelo atraso da postagem. Supostamente, a crítica que segue deveria ter sido postada ontem... e o mundo deveria ter menos violência, as pessoas deveriam ser mais gentis umas com as outras e a cerveja brasileira deveriaser mais barata e menos aguada. Mas assim é a vida, o que se pode fazer?
Tendo isso dito, com vocês, mais uma crítica, totalmente imparcial, no seu, no meu e no nosso... A BILHETERIA!
(Nossa... Que ruim isso).
Todos conhecem a história do Peter Pan, certo? Pois bem, “Em Busca da Terra do Nunca” conta a história da criação dessa obra que permeia o imaginário de crianças (e adultos que ainda se dão ao luxo de sonhar) pelo mundo todo. Johnny Deep (nem preciso dizer quem o cara é) protagoniza o filme no papel de Sir James Matthew Barrie, autor da peça do menino que não queria crescer.
Antes de escrever sua obra-prima, Sir Barrie não estava indo muito bem no ramo de peças teatrais, ele não conseguia escrever nada que realmente cativasse. Suas produções pareciam vazias, sem alma ou sentido. Então, certo dia, enquanto sentado com seu cão e caderno em um banco de parque, a brincadeira de algumas crianças tomou sua atenção e trouxe à tona o lado infantil de seu espirito.

E assim o filme segue, Sir Barrie, casado e sem filhos, começa a passar grande parte de seu dia com as crianças, e com a mãe viúva deles. Como tudo isso acontece no raiar do século XX, pode-se imaginar as consequências de tal convivência.
Uma boa premissa, pode-se ver claramente a relação dos “personagens reais” com Peter Pan, Wendy e o resto da galera do conto infantil. As lições também são belas e muito válidas para a nossa vida atual, que não mais nos concede espaço para viajarmos pelo mundo da imaginação e vivermos um pouco mais felizes. Ainda assim, os 106 minutos do filme se arrastam em um drama exaustivo e desinteressante.
Até vale a pena ver, se você não tiver nada melhor pra fazer, mas é uma pena ver um filme que poderia ter sido tão bom, com atores brilhantes e conceitos belíssimos, ser desperdiçado desse jeito.
Com um aperto no peito por tal irreparável perda, concedo à “Em Busca da Terra do Nunca”, nota 5.

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