30 de setembro de 2011

Crítica | A Fita Branca


Confiante sobre suas convicções o povo de um vilarejo da Alemanha da década de 20, vive sobre
as raízes do moralismo e dos valores cristãos. No inicio confiante no projeto da modernidade pretendida por tantos teóricos no século XVII, mostra como esse conceito projeta o futuro a brutalidade humana e a violência social.

Michael Haneke, diretor de “A Fita Branca” demonstra toda a esfera social em que viviam o povo alemão antes do início da Primeira Guerra Mundial. Este filme também me lembrou a obra de Stanley Kubrick, “Glória Feita de Sangue”, onde uma grupo do exército francês e obrigado a cometer um ataque suicida em nome de seu general que almeja subir de cargo. A partir de uma analise mais aproximada, percebe que entre esses filmes pode-ser ver mais do que um simples violência física (no caso de “A Fita Branca” no vilarejo ocorre três formas de castigo: a primeira com o médico da cidade, a segunda com o filho do Barão que emprega metade da população, e o terceiro e com o filho do médico) mas a violência da ordem social, o psicológico, pode –se ver até um fundamento do totalitarismo nessas obras.

Voltando a analise do filme de Haneke, nos castigos aumentaram se o grau de crueldade para cada um deles. “A Fita Branca” e um filme experimentalmente envolvente sobre a realidade de uma moral própria da reflexão sobre a força dos gêneros, sendo que nesse vilarejo um dos diferencias do local é o gênero de cada um.

A história e narrada em off (apenas uma voz que relata sobre os acontecimentos do local) e quem faz essa narração é o professor do primário que viveu no vilarejo até o período da Primeira Guerra. Haneke mostra-se muito sensível na fotografia do filme que é todo em P&B (preto e branco, mas com um alto contraste em branco) além dos planos estáticos das cenas. Outra figura em destaque é a do pastor do vilarejo e também um dos fundamentadores do valor de uma disciplina autoritária e brutal.

“A Fita Branca” da mais visibilidade ao seu diretor, Michael Haneke do que os atores que interpretaram a obra. Tudo isso passa a apenas ser um representação de um período que nos custa admitir que realmente somos e realmente admitir a maldade que vêm do lugares mais inesperados. Acima da proposta “A Fita Branca” realça a o idéia de que a infância da Alemanha do século XX, está servindo como um futuro pais, onde a brutalidade vence a razão, levando a ponto de cometer o genocídio de apagar uma outra cultura tudo por uma raiva própria.

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