27 de setembro de 2011

(Nem tão) novo cenário pro cinema nacional

Ok, esse post não é sobre o fato da Ana de Hollanda ter sido vaiada no primeiro dia do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Eu só queria comentar que a ministra da cultura foi vaiada quando citada por Vladimir Carvalho, diretor do filme "Rock-Brasília: Era de Ouro", que abriu o festival ontem EEEE colocar essa foto dela que eu achei uma gracinha (né gente?).
É comum ouvir reclamações de que o cinema brasileiro não tem espaço, e comentar que filme nacional faz sucesso quando se trata de um tropa-de-elite-ou-cidade-de-deus-da-vida, por conta da vulgaridade da linguagem, mas essa realidade já não é mais atual. Sem entrar nos méritos de uma discussão sobre o cinema brasileiro, o Festival de Brasília, que está em sua 44ª edição, trouxe, este ano, um número recorde de participantes. O evento, voltado para cineastas apenas do Distrito Federal, divide-se nas categorias longa, curta e animação, e teve inscrições realizadas sem pré-seleção para não favorecer produtores e diretores mais experientes com relação aos mais amadores, principalmente quanto aos curtas. As exibições ocorrem entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro com a entrada franca.
Mas, o importante é que, além de Brasília, há inúmeras outras iniciativas dentro do país, como o Festival de Cinema de Gramado ou o do Rio, que fornecem espaço para a cultura nas grandes telas. Uma dica é esse site aqui, que apresenta todos os festivais de cinema (ou ao menos quase todos). Procure um mais próximo da sua cidade (!).
E já que, provavelmente, você não pode ir ao festival de Brasília, acesse o site do evento e fique por dentro (risos) do que está acontecendo lá. Esse é o trailer do documentário que abriu o festival, na noite de segunda feira, 26.

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