15 de março de 2012

Crítica | O Pianista


         O filme de Roman Polanski conta a história de Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody), pianista e judeu polonês que teve a infelicidade de viver durante a Segunda Guerra Mundial. Após fugir dos incansáveis soldados nazistas, consegue escapar vivendo em esconderijos em toda parte enquanto via seu país ser destruído. “A sobrevivência foi a sua maior obra prima”.
            Além das sete indicações da Academia (direção, roteiro, ator, fotografia, figurino, edição e melhor filme), O Pianista ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e outras dezenas de prêmios mundo a fora.
            Com cenas fortes e chocantes, o longa de 2002 conquistou a crítica e o público com o tema clichê do nazismo. Diferente das obras anteriores, o vencedor do Oscar de Melhor Diretor, Roman Polanski, retrata o lado polonês da Guerra, de modo a focar especialmente em uma das milhares vidas que viveram nesses anos sangrentos.
            O realismo duro da obra foi retratado meticulosamente por Pawel Edelman, Diretor de fotografia, que enquadrou as cenas de forma dramática e melancólica, por fim as deixa com tom pálido e escuro, trabalho que lhe rendeu a indicação ao Oscar.

            Adrien Brody interpreta as dores de Szpilamn com excelência indubitável. Apesar dos conflitos em sua vida, a calma e delicadeza prosperam no personagem, Brody parece repremir seus sentimentos em uma interpretação contida. Sua performance acalmou críticas positivas da mídia e da Academia, que lhe premiou com o Oscar de Melhor Ator. Adrien Brody fez jus a seu papel e certamente será lembrado pela pureza e limpidez de seu papel.

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